quinta-feira, 19 de junho de 2014

O mal que o crack faz aos nossos jovens

Este vídeo que você acabou de ver tem rodado na internet nesses últimos dias. É impressionante, triste, degradante e prova explícita do quanto o crack é devastador na vida dos nossos jovens. Há muitos anos venho lutando contra o crack e em 2012 eu coordenei a primeira ação do programa federal “Crack, é possível vencer”, que aconteceu no Morro Santo Amaro, no catete, Zona Sul do Rio de Janeiro.

Na época eu contei com o apoio da Força Nacional de Segurança, das polícias Militar e Civil, além de profissionais de órgãos da Prefeitura. Conseguimos, então, acabar com a cracolândia no local e lá foi instalado um contêiner que serve para atendimentos sociais diários aos dependentes químicos e suas famílias.

O crack é terrível. Causa uma intensa euforia de curta duração, imediatamente seguida por uma depressão intensa e uma ânsia por mais droga. Seus dependentes quase não se alimentam e pouco dormem. Eles experimentam um grande aumento do batimento cardíaco, espasmos musculares e convulsões.

Fumar o crack dá origem a uma série de riscos de saúde, como problemas respiratórios severos, incluindo tosse, dificuldades na respiração, danos pulmonares e hemorragias. A longo prazo, o uso do crack causa graves danos no coração, fígado e rins.

Por não querer ver nossos jovens nessa situação deprimente e sem perspectivas de um futuro melhor, luto diariamente para afastá-los dessa droga que transforma seres humanos em verdadeiros zumbis e por isso sou a favor do abrigamento compulsório.

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