quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Triste realidade, mas vamos mudá-la

Quarta-feira última, 21, o IBGE tornou pública uma triste e melancólica realidade brasileira ao revelar que 11,425 milhões de brasileiros (6% da população do país) vivem amontoados por 3,224 milhões de moradias precárias rotuladas por aquele instituto de pesquisas como sendo “aglomerados subnormais”, ao informar novos dados sobre o Censo de 2010. Os números retratam um Brasil de desigualdades socioeconômicas bastante graves, superior mesmo à população de Portugal (10,7 mi) ou a três Uruguais (3,3 milhões). Se comparados com os dados do Censo de 2000, quando identificou 6,5 milhões moradias nessa condições, o crescimento foi de 75% em uma década, contra os 12,3% do total da população brasileira. 

A cidade do Rio possui a maior população residente em favelas (1,393 mi), superando São Paulo, na segunda posição (1,280 mi). Segundo especialistas, esse quadro reflete o fracasso de uma política pública habitacional de longo prazo permanente, além do grande atrativo oferecido pela região em relação a oportunidades de trabalho e o acesso a outros benefícios sociais, inexistente em seus estados de origem.

No Rio esse triste quadro começa a ser gradualmente modificado, fruto da presença do Estado nessas comunidades a partir de ações concretas de políticas públicas de inclusão social, com a retomada de territórios antes ocupados pelo tráfico e milícias. A fixação de UPP's em áreas de forte vulnerabilidade social, tem permitido que agentes públicos municipais possam levar a essas comunidades serviços de infraestrutura e essenciais ao novo desenho socioassistencial que a Prefeitura do Rio que moldar para as comunidades de baixa renda. Com a qualificação das pessoas na formalidade econômica a partir de capacitação voltadas às exigências do mercado de trabalho. Também estamos chegando a essas comunidades com os programas Cartão Família Carioca, Clínicas da Família, Escola do Amanhã, entre outras ações de relevância social.

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